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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Parabéns Uruçuca pelos 61 anos de emancipação.



A origem de Uruçuca vem de uma povoação formada em 1906 por Manoel Alves Souza, Miguel Gomes Baracho, João Macaúbas, Jorge Caetano dos Santos e Antônio Ferreira da Silva. A princípio, a localidade foi batizada de Água Preta do Mucambo, devido à coloração escura as águas do rio que a banha. Integrando o distrito Ilheense de Castelo Novo, em 10 de agosto de 1922, o povoado foi elevado à condição de sede do distrito.
Em 1929, o distrito de Água Preta foi elevado à condição de Vila e criado o Município. Mas, em 10 de novembro de 1930, a localidade voltou a pertencer a Ilhéus. Por fim, em 31 de dezembro de 1943, Água Preta passou a chamar-se Uruçuca. Com este nome, que em tupi significa “águas escuras”, o município foi restabelecido pela Lei Estadual n.º 516, de 12 de dezembro de 1952.
Amanhã, 12 de dezembro de 2013, Uruçuca completa 61 anos de emancipação.
Viva Uruçuca, viva os munícipes.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PNE será votado amanhã. FIQUE DE OLHO.

 Foto: Nesta quarta-feira (11/12), a atenção de todos que se preocupam com a qualidade da nossa educação estará voltada para o Senado Federal durante a votação do Plano Nacional de Educação. Espero que a aprovação não seja adiada, pois o país já está três anos atrasado. Esse plano é fruto de um amplo debate público envolvendo mais de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil, trabalho que deve ser respeitado pelos senadores.




Nesta quarta-feira (11/12), a atenção de todos que se preocupam com a qualidade da nossa educação estará voltada para o Senado Federal durante a votação do Plano Nacional de Educação. Espero que a aprovação não seja adiada, pois o país já está três anos atrasado. Esse plano é fruto de um amplo debate público envolvendo mais de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil, trabalho que deve ser respeitado pelos senadores.
Por mais de um mês, a CE-Senado realizou audiências públicas com vários setores da sociedade civil, para fins de debate das metas aprovadas na Câmara dos Deputados. A CNTE e outras entidades que defendem o investimento público no patamar mínimo equivalente a 10% do PIB para a educação pública estiveram presentes às audiências e reafirmaram apoio ao texto da Câmara.

FIQUE LIGADO. 

FINANCIAMENTO É PRINCIPAL DISCUSSÃO DO PNE. SENADO VOTA TEXTO DIA 11 DE DEZEMBRO.


Saiba quais são as 20 metas do PNE para a educação até 2020.
Meta 4 - Deficientes e superdotados: universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino, ressalvados os casos específicos atestados por laudomédico competente, validado pelos sistemas de ensino Leia maisMárcio Neves/Folhapress
Aprovado no dia 27 na Comissão de Educação do Senado, o texto do PNE (Plano Nacional de Educação) entrou na pauta do plenário da Casa e deve ser votado no dia 11 de dezembro. O financiamento das metas e quem são os responsáveis em casou de descumprimento delas são os principais pontos de debate entre a oposição e a base governista.
O debate acontece porque o governo discorda de alguns pontos da nova redação, como os que fixam que os investimentos públicos devem ser feitos em educação pública – deixando de fora parcerias com o setor privado. A expectativa é que o governo apresente um projeto substitutivo ao relatório do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que teve uma votação rápida e polêmica na CE.
"Não é um veto ao investimento no privado. É que, em primeiro lugar, é preciso investir na escola pública, onde está faltando dinheiro", afirma Luiz Araújo, especialista em educação e ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Já Ilona Becskeházy, consultora em educação, discorda que o investimento tenha que priorizar o segmento público. "A gente deveria ter algo misto: Estado e o setor privado. Tem que perder o preconceito com a iniciativa privada. O ensino superior privado, se bem regulamentado e monitorado pelo Estado, é até melhor que o público", afirma.
VEJA QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PONTOS DE DEBATE DO PNE
O QUE FOI APROVADO NA CE
O QUE O GOVERNO QUER
META 20
A CE retomou o texto da Câmara, que previa investimento público em educação pública até alcançar 10% do PIB. A redação, porém, permite que o governo coloque na conta os gastos com o Fies e o ProUni
O governo deve propor a retomada da redação aprovada na CCJ, que define que os 10% do PIB devem ser de investimento público em educação – o que amplia as possibilidades de investimento da União
CAQi
O relatório garante que a União complemente os recursos, caso Estados e municípios não consigam alcançar os investimentos estabelecidos pelo CAQi
O governo quer que sejam criados padrões para a definição do CAQi, mas retira a necessidade de investimento da União
META 11
Triplicar as vagas do ensino técnico, garantindo 50% da expansão no segmento público
Triplicar as vagas do ensino técnico, de forma que 50% das novas matrículas sejam gratuitas
META 12
Eleva a taxa bruta de matrícula no ensino superior, sendo que 40% das novas vagas sejam no segmento publico
Eleva a taxa bruta de matrícula no ensino superior, de forma a garantir a qualidade da oferta
Custo e qualidade
Outro ponto polêmico é o que dá mais obrigações à União no cumprimento do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial) – que seria uma referência de valores de investimento para educação. De acordo com o texto aprovado pela CE, o governo federal deve garantir complementação dos recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios, quando estes não atingirem o valor do CAQi. Isso significa que a União vai ter que desembolsar mais dinheiro, o que não agrada os senadores do governo.
"Esse é um dos pontos mais polêmicos e importantes do plano. Fazer com que o governo federal complemente a verba dos municípios mais pobres é o que pode elevar a qualidade do ensino nesses lugares", afirma Araújo.
"A questão do financiamento é vital para a execução do PNE, porque hoje quem tem recursos para investir é a União", diz Cleuza Rodrigues Repulho, presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Alfabetização
Também polêmica é a Meta 5, que estabelece uma idade máxima para a alfabetização de todas as crianças. O texto da CE reduziu a previsão fixada nos relatórios anteriores e prevê que a alfabetização deve acontecer até os 7 anos ou até o 2º ano do ensino fundamental a partir do segundo ano de vigência do PNE, e até os 6 anos ou até o 1º ano do ensino fundamental a partir do quinto ano do plano.
"A gente entende que a alfabetização plena deve acontecer até os 8 anos, o que significa domínio de leitura, escrita e interpretação", diz a presidente da Undime.
Ilona, por sua vez, defende o texto da CE. "Quando as crianças entravam na escola pela primeira vez aos 7 anos era razoável que elas aprendessem a ler até os 8. Agora as crianças obrigatoriamente entram na escola aos 4 anos. Ao completar 5 anos -- no máximo 6 anos--, elas já têm condições de aprender a ler".
Educação inclusiva
No texto original do PNE, a meta 4 pretendia universalizar o atendimento de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades na rede regular de ensino, e não em escolas especiais. 
Esse ponto tornou-se um cabo de guerra entre instituições de atendimento de pessoas com deficiência intelectual, como Apaes, e aqueles a favor da educação inclusiva
As Apaes querem que os alunos tenham a opção de serem matriculados em escolas especiais, se quiserem. Já os que defende a educação inclusiva acreditam que os alunos devem estar na rede regular para se desenvolverem e que instituições especiais devem mudar o caráter de seu atendimento.
Vai e vem
A votação em plenário deve ser a última etapa do PNE no Senado. Na Casa, o texto já passou pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e por último pela CE.
Se aprovada no dia 11 pelo Senado, o projeto deve voltar à Câmara, já que o texto contém várias modificações em relação ao original votado pelos deputados. Na Câmara, o PNE irá para uma Comissão Especial e pode ou não ser submetido a uma nova votação em plenário.
O plano foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010 e só foi aprovado pela Câmara dos Deputados quase dois anos depois, em outubro de 2012, após ter recebido cerca de três mil emendas.