Dirigentes de sindicatos de diversos países e
estados brasileiros participaram do 9° Encontro Internacional da Rede Vida Viva,
realizado entre os dias 20 a 22 de novembro, na Ilha de Itamaracá, em Recife. O
objetivo foi discutir sobre a precarização do trabalho em nível mundial, com
destaque para o adoecimento nos locais de trabalho. Durante os três dias do
evento foram realizados debates, dinâmicas, trocas de experiências e
apresentação de propostas sobre a melhoria das condições de trabalho no mundo,
além de confraternizações e atividades ambientais e culturais.
Participaram do encontro os dirigentes da
APPI/APLB-Sindicato Osman Nogueira Junior, Enilda Mendonça, Bárbara Neves e
Cosme Gusmão, que tiveram a oportunidade de refletir sobre a saúde, o trabalho
e a vida dos servidores e o papel da Rede Vida Viva nessa missão de melhorar as
condições de trabalho. De acordo com o presidente da APPI, Osman Nogueira
Júnior, através desses encontros a "Rede Vida Viva pretende construir uma
nova abordagem da relação vida, saúde e trabalho, provocando a reflexão dos
trabalhadores sobre as consequências do trabalho para sua saúde e sua vida”.
No encontro foram apresentadas experiências
da Rede Vida Viva no Brasil e também na Alemanha, Colômbia, Moçambique, Índia e
Siri Lanka, países onde o programa está sendo desenvolvido. Cada país e estado
apresentou sua estratégia de implementação e os resultados alcançados. Após os
debates, dinâmicas e trocas de experiências foi feita a reflexão sobre o
fortalecimento da Rede Vida Viva e os desafios atuais da classe trabalhadora,
além de apontar as ações e metas para planejar e alcançar para 2016.
A Rede Intersindical de Saúde Vida Viva é de
âmbito internacional, realizado em cooperação com a TIE (Transnationals
Information Exchange), uma rede de ativistas sindicais engajada na construção e
no fortalecimento de um sindicalismo internacional de base. No Brasil a
Rede conta com a participação da TIE-Alemanha e TIE-Holanda. A entidade busca
estabelecer contatos com ativistas sindicais de vários países, visando auxiliar
na troca de informações, de experiências entre trabalhadores e na construção de
propostas formativas e estratégias conjuntas. A Rede também está sendo
desenvolvida nos seguintes países: Alemanha, Canadá, México, Moçambique, África
do Sul, America Latina, USA, Turquia.No Brasil o Projeto iniciou no ano de 2002
onde alguns sindicatos resolveram se articular para resolverem, juntos, os seus
problemas comuns.
Nenhum comentário:
Postar um comentário