A redução de 30% no orçamento da
Educação pelo governo federal aumenta o desafio de tirar do papel o
Plano Nacional de Educação (PNE) e coloca em xeque as conquistas da
categoria, que conseguiu vincular 10% do PIB para a educação na próxima
década.
A Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação - CNTE, entidade representativa de mais de 2,5
milhões de profissionais da educação básica pública no Brasil - defende
a educação pública como direito inalienável da população brasileira. O
corte de R$ 5,6 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC),
dois meses depois de a Presidente Dilma lançar o novo lema do governo,
“Brasil: Pátria Educadora”, revela que as demandas do setor estão
ficando em segundo plano.
A educação exige o cumprimento de
todos os compromissos previamente assumidos para garantir a
implementação do novo Plano Nacional de Educação, com a consolidação do
Sistema Nacional de Educação e as políticas e ações de cooperação com
estados e municípios, responsáveis diretos pelas matrículas de mais de
42 milhões de estudantes das escolas públicas do País.
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